sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Buddhism without beliefs

Acabei de ler este livro. A teoria do karma e renascimentos, natural no tempo do Buda, não é essencial, diz. Fala na importância da imaginação e criatividade de cada um para o que o Dharma se adapte a novas realidades e se mantenha vivo. No entanto, perdendo-se aspectos místicos, corre também o risco de ser "engolido" por qualquer outra coisa, como a psicoterapia ou o cristianismo contemplativo. E fala de instituições religiosas que procuram manter crenças para não perderem poder. Enfim, gostei, acho que tem razão em muitas coisas.

E os renascimentos? É como Deus, não sei, e não vou crer porque me dizem. Vou morrer, é a única coisa certa. Quando? Não sei. E não há maneira de garantir que não vai ser neste instante. E sou feliz. Afinal o que vai morrer? E não vejo necessidade de promessas de boas vidas futuras ou ameaças de infernos. Basta esta. E não há respostas, só há perguntas... que não pedem resposta...

Bom livro, é pena estar em inglês e não perceber quase nada do que lá esta escrito... :-)

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