Os pensamentos que por mim passam, não sou eu. As emoções, não sou eu. As sensações, não sou eu. O que sou eu? Um fluxo de pensamentos, emoções, sensações... Não há nada permanente, um eu. Um pensamento sucede outro, porquê procurar coerencia, um eu? Ao meditar queremos acabar com a tagarelice da mente. Conseguir ver para além das palavras. Palavras... perde-se sempre tanto... alguma vez irá existir uma forma de comunicação melhor? Ao reflectir, procuramos consistência, um eu. Não há contradições, há apenas estados diferentes no fluxo. Para quê uma imagem coerente para os outros? Natural, sem crosta, quem não gostar de mim não gosta, e quem gostar, é de mim, do fluxo que sou eu, que gosta. E ao remover tudo o que impede o acesso directo ao fluxo, que se veja um fluxo que caminha para o amor universal.
Enfraquecendo cada vez mais o ego, poderei sentir mais vezes que "não quero nada, não espero nada, não desejo nada, sou livre".
sábado, julho 16, 2005
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