No mundo académico todos procuram escrever algo que seja original. E então por isso amontoam-se artigos, a maior parte inúteis e sobre problemas particulares, muitos deles inventados.
Quando é que algo que escrevemos é original? Basta que se sinta ou será preciso verificar se já está publicado em alguma revista científica internacional?
Deve ser preciso um estado meditativo muito profundo para verificar que algo é criatividade e não repetição de algo que surgiu em toda a nossa experiência até este momento. Hoje estou-me a rir de mim próprio...
Um poema de Bashô:
“Olhe cuidadosamente
A Nazuna desabrocha
Ao longo da cerca – Ah!”
Repito este para mim muitas vezes. Um dia vou saber o que diz e vai ser um poema original meu.
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