Nascemos, vivemos e acabamos por morrer. Os dias vão passando, um após outro, vamos fazendo umas coisas, há alturas em que nos sentimos melhor, outras pior, a única coisa certa é a morte... Quem é que ainda não se deteve por instantes com este pensamento? Por vezes tudo parece desprovido de sentido. Se a coisa se torna crónica é preciso acreditar em qualquer coisa, seja em Deus ou no Freud, ou noutra coisa qualquer.
Também se pode acreditar que o sentido da vida é ir removendo a negatividade para que, vida após vida, a verdadeira essência da mente se revele e alcancemos a total sabedoria, bom coração... o nirvana. É mais uma crença, que podemos escolher.
Mas por vezes tudo parece sem sentido, não há crença que nos valha... esforço para quê? Onde vamos parar? Sempre à morte, nada mais. E antes de morrer é preciso sofrer, sofrer muito, ver outras pessoas a ficar doentes, a morrer até finalmente ser a nossa vez. Sofremos porque não temos o que queremos, e se temos sofremos na mesma por saber que o vamos perder.
De tempos a tempos volto à primeira nobre verdade: o sofrimento existe. Isto custa muito... mas talvez tenha aprendido mais alguma coisa de cada vez que aqui volto... ao essencial. Vamos lá começar outra vez... isto cansa.
4 comentários:
uma aprendizagem contínua…
abraço grande
um dia de cada vez. hora-a-hora, o caminho faz-se caminhando...
às vezes com dor.
beijinho
Tem um dia muito feliz!
Porque sofremos? O que fizemos para ter de passar momentos de dor? Porquê eu? quantas vezes nos passam estas perguntas pela cabeça, mas se analisarmos cada momento de dor veremos o quanto aprendemos, o quanto nos tornamos mais fortes e sobretudo o quantos nos aproximamos de nós mesmos, da essência de que o seu texto fala. Até a próxima
Enviar um comentário