Saí hoje do meu primeiro retiro numa tradição Zen, com a Sensei Amy Hollowell.
Fantástica experiência. No inicio davam-me vontade de rir aqueles gestos e rituais Japoneses todos. Depois comecei a tentar imitar. Ontem à noite já fiz todas as vénias ao Buda a sentir o que estava a fazer. O que senti foi "raios, o que ele fez é mesmo difícil" num misto de humor e respeito.
É paradoxal. O que ele fez foi "não fazer nada". Apenas observar. Ver, claramente, tudo o que há para ver, sem interferir, sem rejeitar nada. Parece tão fácil...
A palestra de ontem foi absolutamente genial. Foi uma palestra sobre Despertar. Parece ter dito tudo o que há dizer. Simplesmente criou o contexto ideal para a história com apenas duas palavras:
-Ananda.
-Yes.
A entoação do "yes" não consigo descrever aqui, mas tocou-me. Como se estivesse tudo ali, naquela resposta simples, directa, de Ananda.
segunda-feira, março 22, 2010
sábado, março 06, 2010
Meditação
Relaxar, observar, não reagir. É possível observar mesmo o que está a acontecer neste instante? No instante em que realmente acontece antes de começarmos a adicionar explicações e conceitos e todo o tipo de teorias budistas ou não budistas?
Para mim agora meditar é apenas isto. Uma observação relaxada do que está realmente a acontecer, sem adicionar nada.
Postura correcta, relaxamento e observação. O único controle que procuro que exista é o de fazer voltar a atenção ou apenas para a respiração ou para tudo aquilo que está a acontecer, no momento presente, interna e externamente.
Faço isto todos os dias, pelo menos trinta minutos por dia, porque faz sentido. E não espero nada em troca...
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